Que o colosso era maior
Eu já tinha desconfiado
A sina do povo sofredor
É nascer pr’a ser enganado
E a reboque do colosso
Chupam-nos até ao tutano
Ficamos só com o osso
Dizem que é só este ano
Tirando este foram todos
Pr’aí dos últimos trinta e tal
Serão os próximos quarenta
Alguns com dinheiro a rodos
Outros com a dívida colossal
E o colosso quem alimenta?
1 comentário:
O colosso financeiro
É ruim desde a pré-história;
Quer-se sempre ao deus-dinheiro
Que achamos trazer-nos glória...
Talvez seja por aqui,
Por esta extrema fraqueza,
Que o homem descubra em si
O que julga ser beleza
Mas tantas vidas perdidas
E por ele sacrificadas
São fruto dessa ganância
Por causa de algumas vidas,
Ninguém deu tantas passadas,
Não lhes dão tanta importância...
Mª João Brito de Sousa
Poeta, desculpe eu estar a assinar este sonetilho sem qualidade, mas ocorreu-me que também alguém pode achar graça a estes poemazitos feitos a correr, em cima do joelho, copiá-los sem a assinatura e aparecerem, depois, assinados por outros... acredite que se vêem muitas coisas destas por aí...
Abraço grande
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