Paga a dívida se és criança
És governante faz a gestão
Credor não perde a esperança
Se lhe acenas com a solução
Se a solução é a vinte sete
Podes inclui-la no tratado
Que ninguém se compromete
E também não sai defraudado
Se é a vinte e três então
Um acordo devem assinar
Pois já sabem de antemão
Que não será para durar
É estratégia de alemão
Que a todos quer arrastar.
1 comentário:
Não pagues, criança! Morde!
Morde a mão que te prendeu!
Que o teu opressor recorde
Que o que quer roubar-te é teu!
Mesmo que ninguém concorde
Com este conselho meu,
Que, ao menos, a ti te acorde!
Se alguém pagar, que o pague eu!
Nestes tempos tão difíceis,
Que tão dura realidade
Possa ser-te, a ti, poupada
Que estes tempos, como mísseis,
São, pr`á tua tenra idade,
Ferida aberta, ensanguentada...
Ainda me saiu este... com algum receio de me estar a exceder... nem sei muito bem em quê. Afinal foi isto o que eu senti no momento em que li o seu sonetilho. E eu tinha prometido, a mim mesma, e a si, que responderia, sempre, a primeira coisa que sentisse fortemente.
Abraço grande, Poeta!
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