sábado, 18 de fevereiro de 2012

Caravelas de esperança


D. Fernando II e Glória
De um povo marinheiro
Escreveu linhas d’história
Por esse mundo inteiro

E mais linhas escreverá
Não nesta mas noutras eras
Que esta é demasiado má
Tempo de fúrias e feras

Tempo este sem lucidez
Ao novo tempo faz apelo
Nas caravelas de esperança

De novo este povo português
Se lançará ao mar tão belo
Contra tempestade ou bonança.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Que bela nau cruza o mar,
Que bela nau volta ao cais!
O pintor que a quis pintar
Deu-lhe cor e deu-lhe mais

Porque a leva a persistir
Além do tempo real
E porque nos faz sentir
Que esta nau é Portugal!

A chegada é sempre bela
Mas talvez a nau, partindo,
Desminta o que eu pressenti...

Talvez parta, a caravela,
E alguém se vá despedindo
Do país que deixa aqui...


Até já, Poeta! Abraço grande! :)