D. Fernando II e Glória
De um povo marinheiro
Escreveu linhas d’história
Por esse mundo inteiro
E mais linhas escreverá
Não nesta mas noutras eras
Que esta é demasiado má
Tempo de fúrias e feras
Tempo este sem lucidez
Ao novo tempo faz apelo
Nas caravelas de esperança
De novo este povo português
Se lançará ao mar tão belo
Contra tempestade ou bonança.
1 comentário:
Que bela nau cruza o mar,
Que bela nau volta ao cais!
O pintor que a quis pintar
Deu-lhe cor e deu-lhe mais
Porque a leva a persistir
Além do tempo real
E porque nos faz sentir
Que esta nau é Portugal!
A chegada é sempre bela
Mas talvez a nau, partindo,
Desminta o que eu pressenti...
Talvez parta, a caravela,
E alguém se vá despedindo
Do país que deixa aqui...
Até já, Poeta! Abraço grande! :)
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