domingo, 12 de fevereiro de 2012

Guerra económica


Não é necessário destruir
O mundo, apenas metade
Pois é preciso reconstruir
Nova e distinta realidade

Destruição está em marcha
Económica guerra mundial
Não pára, ou vai ou racha
Que nova realidade afinal?

Retrocesso atroz é imposto
P’los famigerados mercados
E enquanto o planeta rodar

Não há inteligência ou rosto
Que encaminhe os deserdados
Só o lucro nos pode comandar.

2 comentários:

Maria João Brito de Sousa disse...

Lucro! Eis o grande causador,
O engodo, a isca, o verme!
Atrás dele vai o doutor
E o cidadão mais inerme!

Lucro! Lucro e exploração
Sempre andaram de mãos dadas
E poucos dizem que não
Às armadilhas armadas!

Nós é que temos de impor
Um retrocesso aos mercados
Até que haja dignidade

Ou eles levam a melhor
E a nós, feitos em bocados,
Já nem sobra humanidade!


Um abraço grande! A net parece estar mais sossegadinha agora...

Maria João Brito de Sousa disse...

Ah, Poeta! Entusiasmei-me tanto com esta resposta que nem reparei que tinha ali - logo no início - a palavra "lucro"... e olhe que até metaforicamente ele estraga tudo! Estragou-me a métrica toda!!!
O sonetilho deveria começar assim; "Eis o grande causador"
Acho que ando a escrever com o coração nas mãos... só depois de o publicar aqui é que vi que tinha posto uma palavra a mais...