domingo, 19 de fevereiro de 2012

Politica(mente)


Ao pó e ao nada reduzidos
Final desta peça ilusória
Em que somos seduzidos
Numa repetição sem glória

Muda cenário e vestimenta
A peça até parece diferente
Mas mais uma vez se aguenta
Com peça igual e deprimente

Palavra é intenção simulada
Dita por novo actor consagrado
No mesmo palco representada

Pouco ou nada ovacionado
P’la multidão sempre lesada
Política é este jogo jogado.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Não morro de amores por ela
Mas, no momento presente,
Abri-lhe a minha janela
E ela entrou cá, de repente...

Vi-me a prestar testemunho,
Vi-me a dar opiniões
E cá estou, erguendo o punho
Pr`a derrubar os ladrões...

Nunca fui uma entendida
Mas, burra, também não sou,
Sei bem em quem confiar

E reconheço que a vida
Me pede mais que o que dou
Estando aqui a poetar...


:)) E foi o que me saiu, Poeta.
Até já e um abraço grande!
Ai, essa sua imagem está uma delícia!