Eu não entrego os louros
Os louros são-nos roubados
Pelos ladrões de tesouros
De governantes disfarçados
Entregam o oiro ao bandido
A seguir vão-se endividar
P’ra nós piegas, o gemido
Somos carne para exportar
País não precisa de auxílio
Precisa vergonha e bom senso
Enviar alguns para o exílio
Da nossa maior indiferença
Encetar um processo intenso
Haja quem leia a sentença.
1 comentário:
:)
Deixo aqui o meu abraço
Para quem venha de novo;
Vou ao Terreiro do Paço,
Faço o Terreiro do Povo!
Porque isto há-de ir, meu amigo!
Há-de ir mais tarde ou mais cedo,
Que o poder do inimigo
Reside no nosso medo!
Tragam amigos, cartazes,
Tragam as mãos levantadas
E nelas o coração!
Amanhã, somos capazes
De percorrer cem mil estradas
Só pr`a lhes dizer que não!
Abraço grande, Poeta! :) Para todos, todos vós, o maior dos meus abraços! Até amanhã, sempre!
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