sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A sentença


Eu não entrego os louros
Os louros são-nos roubados
Pelos ladrões de tesouros
De governantes disfarçados

Entregam o oiro ao bandido
A seguir vão-se endividar
P’ra nós piegas, o gemido
Somos carne para exportar

País não precisa de auxílio
Precisa vergonha e bom senso
Enviar alguns para o exílio

Da nossa maior indiferença
Encetar um processo intenso
Haja quem leia a sentença.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

:)

Deixo aqui o meu abraço
Para quem venha de novo;
Vou ao Terreiro do Paço,
Faço o Terreiro do Povo!

Porque isto há-de ir, meu amigo!
Há-de ir mais tarde ou mais cedo,
Que o poder do inimigo
Reside no nosso medo!

Tragam amigos, cartazes,
Tragam as mãos levantadas
E nelas o coração!

Amanhã, somos capazes
De percorrer cem mil estradas
Só pr`a lhes dizer que não!


Abraço grande, Poeta! :) Para todos, todos vós, o maior dos meus abraços! Até amanhã, sempre!