sábado, 19 de novembro de 2011

Tachistas


Volta a acesa discussão
Dos políticos da nação
São as papas pr’a bebés
Mas será que tu não vês

Que nos governam c’os pés
Por mais votos que lhes dês
Não sobe a consideração
Somos a carne pr’a canhão

Torna-te num emigrado
Com o patrocínio oficial
Sabes o que é qu’eu acho

Que o secretário de estado
Não deve ser levado a mal
Por querer manter o tacho.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Mas as mães trabalhadoras
Decerto não têm tempo...
Conheço bem as demoras
De cozinhar no momento!

Tudo sobe, tudo aumenta...
Que, depois, ninguém se admire
De ver que ninguém aguenta
Pensar que a sorte se vire...

Vamos todos emigrar?
Olhem, não contem comigo
Pois pretendo cá ficar!

Mesmo que não tenha abrigo,
Posso sempre poetar
Pr´a provar tudo o que digo!


Abraço, Poeta. Aquela situação de ontem continua por resolver.