domingo, 11 de setembro de 2011

Ainda há torres


Sonhemos em memória
Dos que já não o podem
Pois são o pó da história
Das torres que implodem

Neste dia em que o homem
Mostra a veia da malvadez
Agora outros se consomem
Para derrubar outras dez

Depois hão-de derrubar mil
E outro milhão se seguirá
Não estará nunca saciado

O nosso âmago que é vil
Este périplo só terminará
Quando tudo fôr derrubado.

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