domingo, 24 de julho de 2011

Juros d'arrasar


De Portugal são amigos
Vêm mais 3 mil milhões
Vamo-nos a eles galifões
Eu cá chamo-lhes figos

A dente de cavalo dado
Não se olha certamente
Nem se fica indiferente
Pior é se é emprestado

Com tanta falta de pilim
E os juros que irão cobrar
Eu nunca vi nada assim

Este país ir-se-á afundar
Será enorme o frenesim
Quando fôr dia de pagar.

2 comentários:

Maria João Brito de Sousa disse...

Poeta, nem acredito que me esqueci de trazer o sonetilho de resposta! Vou ter de tentar ir directamente ao poetaporkedeusker tentar copiá-lo. Volto já! :)

Maria João Brito de Sousa disse...

Neste preciso momento,
Sem ter feito um só soneto,
Só sei dizer que lamento...
Já nem faço o que prometo!

Não sei que me aconteceu...
Se por aceder à net
Nenhum soneto nasceu...
Não sou já quem se promete!

Nem os juros a subir
Me trazem inspiração
Para um poema fraquinho

E agora, quase a dormir,
Já perdi a direcção
Do costumeiro caminho...

Poeta, agora saiu e eu continuo sem ter feito nada... nem sequer dormi porque o Kico está com uma das suas crises de falta de ar...
Abraço grande!