segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Às de ouros


Até a América anda assustada
Com a Europa aos trambolhões
Mas já pode dormir descansada
Vem aí um plano de milhões

Crise do euro será estancada
Vão ser afastados esses papões
Confiança vai ser restaurada
Por via das recapitalizações

Será jogada a derradeira cartada
Perdedores voltam pr’os mouros
Aos vencedores a glória infinita

Carta há muito estava guardada
É enorme o peso deste às de ouros
E neste casino a banca já se agita.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Nunca acreditei nas cartas,
Nem nas suas previsões
E as pessoas estão já fartas
Dos buracos de milhões...

Nunca gostei de casinos
Nem dos seus jogos de azar
E só creio nos destinos
Que nós pudermos mudar...

Devo confessar, porém,
Que este meu correio está
Tão virado do avesso

Que não sei o que contém
Nem sequer o que há por lá...
E é bem triste o que confesso!


Abraço grande, Poeta! :)