domingo, 18 de setembro de 2011

Cromos


Havia os cromos da bola
Quando eu era pequenino
Hoje há cromos sem destino
Aparece com cada estarola

Há cromos com veia política
São de uma eficiência total
Vocês não me levem a mal
Esta é a minha veia crítica

Conduzem-nos até ao futuro
Com uma mestria duvidosa
Para nos iludir é só treta

Obter os mais difíceis é duro
Trabalho de forma laboriosa
Pr’a completar a caderneta.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

:)

Eu mesma coleccionei,
Em tempos muito remotos,
Esses cromos... e gostei
De guardá-los, como fotos...

Cromos das "raças humanas",
Das bandeiras, de animais...
Havia alguns bem "bacanas"
Entre outros muito banais...

Agora há muitos mais cromos
Porque andam por toda a parte
Mostrando aquilo que somos;

Afinal... tudo isto é arte
Porque arte é tudo o que pomos
Neste planeta... ou em Marte... :)))

Abraço grande! :)