domingo, 23 de outubro de 2011

Retrocesso monstruoso


O monstro surgiu de novo
Lá pr’os lados de S.Bento
É alimentado pelo povo
Refugia-se no parlamento

Tem as asas de um dragão
De águia é a sua garra
Tem a juba de um leão
Todas as formigas agarra

E as formigas agarradas
Por este monstro assustador
Estão a ficar sem esperança

De ver as coisas renovadas
Só lhes sobra tanta dor
E o retrocesso que avança.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Vou fazer uma pequena modificação a este sonetilho, Poeta... foi escrito a correr e ficou mauzinho...

Este monstro "regressado"
Deitando as garras de fora
Quer levar-nos ao passado
Ou quer mandar-nos embora...

Mas, se matar a formiga,
Vai-se acabar por tramar...
Ele, a essa, não obriga
Pois está disposta a lutar...

Mas eu, nestas condições,
Não sei sequer fazer versos
E é preciso que o poema

Sem tais atrapalhações,
Mesmo em tempos tão adversos,
Tenha impacto enquanto emblema...