terça-feira, 19 de julho de 2011

O colosso


Que o colosso era maior
Eu já tinha desconfiado
A sina do povo sofredor
É nascer pr’a ser enganado

E a reboque do colosso
Chupam-nos até ao tutano
Ficamos só com o osso
Dizem que é só este ano

Tirando este foram todos
Pr’aí dos últimos trinta e tal
Serão os próximos quarenta

Alguns com dinheiro a rodos
Outros com a dívida colossal
E o colosso quem alimenta?

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

O colosso financeiro
É ruim desde a pré-história;
Quer-se sempre ao deus-dinheiro
Que achamos trazer-nos glória...

Talvez seja por aqui,
Por esta extrema fraqueza,
Que o homem descubra em si
O que julga ser beleza

Mas tantas vidas perdidas
E por ele sacrificadas
São fruto dessa ganância

Por causa de algumas vidas,
Ninguém deu tantas passadas,
Não lhes dão tanta importância...

Mª João Brito de Sousa

Poeta, desculpe eu estar a assinar este sonetilho sem qualidade, mas ocorreu-me que também alguém pode achar graça a estes poemazitos feitos a correr, em cima do joelho, copiá-los sem a assinatura e aparecerem, depois, assinados por outros... acredite que se vêem muitas coisas destas por aí...
Abraço grande