Nosso barco anda à deriva
Muito estranho está o mar
Das vagas não há esquiva
Só vejo um otário a remar
Rema com toda a energia
Mas retiram-lhe o sustento
Há muito tempo não se via
Remar só com este alimento
Tanto remar deixou exausto
Este nosso remador solitário
Não rema, ficou esclerosado
Para mantermos nosso fausto
Quem contribuirá pr’o erário?
Outro remador seja encontrado.
6 comentários:
Poeta... que coincidência, caramba!
Já viu o meu poema de hoje, no Poetaporkedeusker?
Nem sei como lhe responda agora... :)
Abraço grande!
Sim, no seu remam todos e há harmonia, música, tudo...
No meu só um rema e andam todos à lambada, um dia hei-de conseguir aprender mais...
Olá poeta
Belos versos, mas só tem um remador
Eu sei remar,
Talvez o possa ajudar...
Um abraço,
Maria Luísa
“A bússola”
Pr’a quem quiser ajudar
Eu cá estou a publicar
Fazemo-nos ao alto mar
Não basta que saiba remar
Convém que saiba nadar
Ou um colete deve usar
Para que se possa salvar
Não vá a barcaça afundar
Aos que em terra vão ficar
Um conselho vos vou dar
O melhor será não esperar
Pl’a hora do nosso regressar
Não sei se nos iremos orientar
Pois pode a bússola avariar.
Eu vou ajudar
sei nadar...
Não fico em terra
à espera de quem e de quê?
Não fico!
E se a bússola se avariar
Eu olho as estrelas,
o infinito, o ar, o vento,
e alguma coisa hei-de lembrar
para me orientar...
Mas em terra não fico!
Um abraço
Mª. Luísa
Do que se na terra ficar!
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