terça-feira, 12 de julho de 2011

O remador


Nosso barco anda à deriva
Muito estranho está o mar
Das vagas não há esquiva
Só vejo um otário a remar

Rema com toda a energia
Mas retiram-lhe o sustento
Há muito tempo não se via
Remar só com este alimento

Tanto remar deixou exausto
Este nosso remador solitário
Não rema, ficou esclerosado

Para mantermos nosso fausto
Quem contribuirá pr’o erário?
Outro remador seja encontrado.

6 comentários:

Maria João Brito de Sousa disse...

Poeta... que coincidência, caramba!
Já viu o meu poema de hoje, no Poetaporkedeusker?
Nem sei como lhe responda agora... :)
Abraço grande!

Prof Eta disse...

Sim, no seu remam todos e há harmonia, música, tudo...
No meu só um rema e andam todos à lambada, um dia hei-de conseguir aprender mais...

Maria Luisa Adães disse...

Olá poeta

Belos versos, mas só tem um remador

Eu sei remar,
Talvez o possa ajudar...

Um abraço,

Maria Luísa

Prof Eta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Prof Eta disse...

“A bússola”

Pr’a quem quiser ajudar
Eu cá estou a publicar
Fazemo-nos ao alto mar
Não basta que saiba remar

Convém que saiba nadar
Ou um colete deve usar
Para que se possa salvar
Não vá a barcaça afundar

Aos que em terra vão ficar
Um conselho vos vou dar
O melhor será não esperar

Pl’a hora do nosso regressar
Não sei se nos iremos orientar
Pois pode a bússola avariar.

Maria Luisa Adães disse...

Eu vou ajudar
sei nadar...

Não fico em terra
à espera de quem e de quê?
Não fico!

E se a bússola se avariar
Eu olho as estrelas,
o infinito, o ar, o vento,
e alguma coisa hei-de lembrar
para me orientar...

Mas em terra não fico!

Um abraço

Mª. Luísa

Do que se na terra ficar!