quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sete anos de azar


Verdade de Passos Coelho
Mentira de Sócrates iguala
Tudo se baseia no espelho
Que a todos nós apunhala

Os que se propõem governar
Ao mirar prometem o mundo
Mas depois do voto apanhar
Cavam o buraco mais fundo

Vamos o espelho quebrar
Teremos azar por sete anos
Mas quando o azar terminar

Terminarão nossos enganos
Quem vier a seguir e olhar
Verá já não somos soberanos.

3 comentários:

Maria Luisa Adães disse...

Sete anos de azar,
como o feitiço de meus sete gatos,
escritos em poesia, mas são Teatro.

E agora, dentro dos "Sete anos de azar" muito vamos clamar!...

O encontrei em pekenasutopias de quem sou amiga.

Maria Luísa Adães

Maria Luisa Adães disse...

Prof.

Qual é a oposição em Portugal, neste momento? Sabe dizer-me?

Maria Luísa

Prof Eta disse...

“Já não conheço”

Já não conheço oposições
Nem aqui nem noutro lado
Conheço é muito comprado
Que na rua grita uns chavões

Já não conheço ideologias
Foram varridas pl’a corrupção
Servir o estado já não é opção
De bandeja servem demagogias

Já não conheço livre pensar
Só vejo máquinas de calcular
E outras tantas para baralhar

Perguntas, onde está a oposição?
Em cada um de nós, pois então
Adormecida, por isso a podridão.