terça-feira, 25 de outubro de 2011

Assaltados


Paulo Portas onde andas tu
Que à superfície não te vejo?
Estive a discursar na ONU
Sempre foi o meu desejo!

Submarinos já comprei
Agora quero construir pontes
Rotundas nunca construirei
Talvez um dia construa fontes

Não se reocupem os pobres
Com a austeridade a crescer
Saímos da crise empobrecendo

Protegeremos os poucos nobres
Que assim evitam empobrecer
E migalhas nos vão oferecendo.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Não sei onde Paulo está,
Tenho a porta mal fechada
E se o vento chega lá,
Lhe dá uma rabanada,

Depois já nem porta há
E eu não tenho quase nada...
[mas no rádio ainda dá
uma canção partilhada...]

Agora estou a escrever
Ao longo de outro poema
E não sei no que vai dar...

Gostaria de entender
Se isto é, ou não um problema...
E agora vou acabar!

Até já, Poeta! :)