quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O cavalo


As aparências iludem
Neste nosso Portugal
Se facilidades vendem
É porque vai muito mal

Estamos mal habituados
Ao nosso modo de viver
Na crise sempre atordoados
Um dia havemos de renascer

Ouvimos belas promessas
E até gostamos bastante
Pois eles falam às massas

Com um cantar afinado
Já sabes daqui em diante
Desconfia do cavalo dado.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Talvez tenha havido um excesso
Mas, em verdade sabemos
Que um dos frutos do progresso
É chegar ao que não temos...

Quanto a mim; sempre a descer
Em qualidade de vida
Nunca ambicionei poder
Mas exijo ser ouvida!

Cavalos nunca são dados,
Todos nasceram selvagens
Tanto ou mais do que eu sei ser

E não cometem pecados;
Correm livres pelas margens
Do que te esforças por ter...

Até já! :)