quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sonho de Portugal


Andam ávidos por dinheiro
O que não é nada de novo
Havia onde sacar primeiro
Mas andam a sacar ao povo

Povo que pagas, não bufes
A tua alegria não tem preço
Toca os ferrinhos e adufes
Qu’ist’inda é só o começo

Outros dias virão depois
Vais voltar pr’agricultura
Na sua forma mais artesanal

Dão-te uma junta de bois
Realizas farta a semeadura
O sonho deste teu Portugal.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Esta coisa de querer ler
Tudo o que ficou pr`a trás,
Dá-me tanto que fazer
Que acho que nem sou capaz...

Já misturo a própria China
C `os jogos do capital
E uma ou outra falha interina
C`o a crise internacional...

Uma cimeira indecisa
Com a minha indecisão
Sobre ser, ou não, precisa

Uma nova intervenção
E, se um poema se eterniza,
É bem melhor que este não...


Tive de voltar até cá, Poeta... e saiu-me "isto" :))
É escusado tentar pôr-me em dia com as notícias que não vi durante estes "tempos da gripe". A minha cabeça parece que vai estalar e não faço senão meter os pés pelas mãos... tudo está a acontecer tão rapidamente, tão em simultâneo que eu já começo a duvidar que pudesse entender tudo, mesmo que estivesse no melhor da minha saúde... sempre vou aproveitando para, ao menos, tentar actualizar estes nossos sonetilhos...
Até já!