quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Era do bom senso


Esta é era do pessimismo
Pois já ninguém acredita
Nesta malta com cinismo
Nem naquilo que debita

Invente-se uma nova era
Que nos traga algo de novo
Onde o cinismo não impera
Mas o bom senso do povo

Com bom senso é possível
Fazer bem melhor que isto
Alguém disse e não arrasa

Para obter mais que sofrível
Não é preciso um ministro
Basta mediana dona de casa.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Dona de casa não sou
Mas poeta serviria...
O estado a que isto chegou!
Até eu melhor faria!

Grândola, vila morena,
Tu que foste inspiração
Diz-nos lá se vale a pena
Viver sem revolução?!

Mais e mais desigualdade,
Cada vez maiores impostos
E... que é da fraternidade?

Quando quiseres responder,
Vai procurá-la nos rostos
Dos que mais irão sofrer!


Abraço grande, Poeta. Não estou muito bem. "Ressaca" de ter ido ao hospital, suponho... não consigo aguentar bem as deslocações e fico toda "moída" e ainda mais cansada. Em matéria de poesia, sem contar com estes sonetilhos espontâneos de pé-quebrado, gesso e tudo :)), não estou com cabeça para nada. A bicheza ocupa-me o dia inteiro e, de manhã, ponderei vir a dar umas férias aos blogs. Ainda não tomei nenhuma decisão porque este é um trabalho diário de quase quatro anos e custa muito quebrar uma rotina que eu acredito ser produtiva. Depois lhe digo se acabar por tomar essa decisão.