quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A festa do culpado


Por sermos humanos erramos
Culpa morre sempre solteira
Aos outros não desculpamos
Quando fazem alguma asneira

Solteira morreu a avó da culpa
Não se conhece descendência
Se tiveres uma boa desculpa
Terás a nossa condescendência

Por tudo isto já não há culpados
Podemos errar e fartar vilanagem
Com os erros tentamos aprender

Morta a culpa estamos desculpados
Se errando é fraca a aprendizagem
Não teremos que nos arrepender.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

:)

Verdade mais verdadeira,
Não existe se eu disser
Que fiz muito boa asneira
Só pr`a poder aprender!

Se duma culpa falei,
Culpada não me senti...
Tão naturalmente errei
Que o fiz e logo assumi...

E se eu não tivesse errado
Quem me diria que o certo
Estava ali, ao meu alcance?

Tudo é bem mais complicado
Mas vai sendo descoberto
A cada novo relance...


Abraço GRANDE!!!