quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Poema chamuscado


Este poema está em crise
Por isso tem rating da treta
Dizem tratar-se dum deslize
E afectou o rating do poeta

Este poema está queimado
Mercê dum tumulto gráfico
E o poeta saiu chamuscado
Ficou o registo fotográfico

A poesia está sem soluções
Pr’ás incertezas do presente
Por isso não vos posso valer

Viva a ditadura dos cifrões
Que chupa o tutano à gente
Chamando a si todo o poder.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Ditadura de cifrões,
Não aceito, nem entendo...
As minhas opiniões
Ficam por quanto eu aprendo!

Eu aprendo - ou aprendi -
Que um pouquinho bastará
Para ser feliz aqui,
Onde já nem cifrão há...

Cifrões, jóias, oiro e tudo...
Com isso nunca me iludo
Nem sei viver dividida

Entre as coisas sem valor
A que nunca tive amor
E o amor que tenho à vida!

:) Abraço GRANDE!