sábado, 31 de dezembro de 2011

Treze passas


Numa meia-noite sem sorte
Doze passas não vão chegar
Que mais uma te reconforte
Pois chegou o ano do azar

Depois das passas comer
Há que o desejo formular
Não iremos o ano esquecer
Que a ferrete nos vai marcar

Entre a balbúrdia e repressão
Dirigida por mentes devassas
Tem oscilado a nobre nação

Da opulência e das desgraças
Qual sinusóide em evolução
Engole lá essas treze passas.

2 comentários:

Maria João Brito de Sousa disse...

:D BOM DIA e BOM ANO!!!

Não tive passas... só Passos...
Mas não me calhou comê-lo
E, com tão extremos cansaços,
Preferiria nem vê-lo...

Mas cá tive a minha ceia
Bastante satisfatória...
Se a "coisa" fica mais feia
É que a ceia passa à história...

Esta febre não me passa
Mas, hoje, não vou ralar-me,
Finjo que ela não está cá!

Depois faço-lhe a negaça
De a sentir e de afastar-me!
Vou pr`a onde ela não está... :D


Foi lindo, o vosso telefonema! :D Obrigada!
Estive no Facebook e deixei-me levar ao sabor do quociente tempo/escrita... foi engraçado e espero ter conseguido deixar os meus votos de um bom ano à maioria dos amigos... e eu gosto muito de, ao nível da criatividade, fazer uso deste quociente... é o mesmo que uso para escrever os meus poemas e, quando pintava, para fazer os meus quadros... bem, aí seria mais o quociente ou coeficiente tempo/produção.
Até já, Poeta!

Maria João Brito de Sousa disse...

Caramba, que grandes oscilações de humor... ajuizando pela imagem... :)
Um abraço GRANDE!