domingo, 1 de janeiro de 2012

País dos segredos


A taxa não é brutal
Brutal seria a falência
Mas já faliu Portugal
Faltou-nos eficiência

Sobrou o compadrio
E o fartar vilanagem
Não termina o desvario
Nem acaba a voragem

É chupar até ao tutano
Este povo adormecido
Pela casa dos segredos

Pelo programa dos gordos
É o cardápio fornecido
Até neste final de ano.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Dormentes, amedrontados,
Assustados c`o porvir,
Os portugueses, calados,
Já mal sabem reagir...

Mas só pelo sonho vamos
E a luta é sempre uma estrada
Para o muito que sonhamos,
Quando já não temos nada...

Portugal é o seu povo,
É as suas ambições
E o seu direito a viver

Cada dia como um novo,
Sem recear as traições
Que nos venham do poder!