terça-feira, 23 de agosto de 2011

Na banheira


Os milionários querem pagar
Pois sejam meus convidados
Podem começar já pelo jantar
Não quero vê-los contrariados

Hor d’ouevre ostras au caviar
Para emborcar cahteau lafite
Degustar um confit de canard
Arrotar, ó condessa não me fite

Já estou com uma monumental
Leve-me no Cadillac, condessa
Ao Hilton Palace da Margueira

Ficamos na suite presidencial
Instale-se na cama e adormeça
Que eu durmo ali na banheira.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Poeta, só agora reparei que me enganei no poema-comentário... coloquei-o no sítio errado. Desculpe-me! Este seria para responder ao "Brindemos!"...

:))

Desde quando o capital
Dá sem pedir nada em troca?
Ó meu pobre Portugal,
A tua gente está louca!

E, agora, fiquei a rir
Com as imagens criadas
Do povo inteiro a sorrir
Co`as canecas levantadas :))

Como vou continuar
A escrever até ao fim
Este poema-arranhado

Se o riso não se acabar?
E o que será de mim
Se o deixar inacabado? :))) Olhe, acabou!!!


Este deixou-me mesmo a rir, Poeta! Está a ficar muito bom na capacidade de provocar a imaginação de quem o lê!!! Eu já vi o festim todo e só não levantei a caneca do chá porque
está vazia!
Um abraço grande para si e toda a família!