quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Hiena


Não há almoços grátis
E saúde também não
Não julgues quem o diz
A senhora não fala em vão

Quis parar a democracia
Por seis mesitos apenas
Mas penso que ela queria
Voltar ao tempo das hienas

Com maxilares poderosos
Devoram as suas presas
Sem dó nem piedade sentir

Almoços grátis são numerosos
Nós pagamos as despesas
E as hienas terminam a rir.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Estamos todos a assistir
À destruição total
Da saúde e do porvir
De tudo o que é "social"!

Não vêem - não lhes convém! -
Quantas vidas destruídas
Vão penar, nesse desdém
Por coisas já conseguidas?

Quem tem dinheiro e saúde
Consegue sobreviver
A esta "mudança" toda

Mas o resto não se ilude!
Quanta gente irá morrer
Enquanto a "mudança" roda?


Abraço grande, Poeta!