Não há almoços grátis
E saúde também não
Não julgues quem o diz
A senhora não fala em vão
Quis parar a democracia
Por seis mesitos apenas
Mas penso que ela queria
Voltar ao tempo das hienas
Com maxilares poderosos
Devoram as suas presas
Sem dó nem piedade sentir
Almoços grátis são numerosos
Nós pagamos as despesas
E as hienas terminam a rir.
1 comentário:
Estamos todos a assistir
À destruição total
Da saúde e do porvir
De tudo o que é "social"!
Não vêem - não lhes convém! -
Quantas vidas destruídas
Vão penar, nesse desdém
Por coisas já conseguidas?
Quem tem dinheiro e saúde
Consegue sobreviver
A esta "mudança" toda
Mas o resto não se ilude!
Quanta gente irá morrer
Enquanto a "mudança" roda?
Abraço grande, Poeta!
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