terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Fantoche


Portugal mostra ao mundo
O mundo não liga ao tuga
Mostra ao mercado profundo
Mas mercado é sanguessuga

Em declaração triunfal
“Esta é via do crescimento”
Após maratona negocial
Terá perdido o discernimento

O mercado é que comanda
Faz com que o país amoche
Sempre foi e assim será

E quem pensa que manda
Na sua mão é fantoche
O melhor que temos cá.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

De fantoches`tamos fartos
Nesta "casa portuguesa"
Tão cheia de vagos quartos
Pr`ós convidados da "mesa"

A casa é de quem trabalha,
Não lhe invertam os valores!
Não gastem pão com quem "malha"
No pão dos trabalhadores!

Mercados, sempre existiram;
Está na nossa natureza
Dar o pão, receber sal...

Mal dos que não resistiram,
Nos apertos da pobreza,
Aos senhores do Capital...



Abraço grande, Poeta. :)