terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sociedade secreta


A minha sociedade secreta
Não anda nas bocas do povo
Usa a administração directa
O que não é nada de novo

Dinheiro público é gerido
Com colossal seriedade
E sem um grande alarido
Pois é secreta a sociedade

Está isenta de corrupção
Aqui ninguém causa dano
Nem existe culpabilização

O primeiro artigo dos estatutos
“Sabemos que roubar é humano,
só aceitamos membros astutos”.

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Mas muito se fala agora
De sociedades secretas!
Pouco sei delas e a hora
Pede mais coisas concretas,

Pede mais luta e mudança
- no verdadeiro sentido! -
E o fim da extrema abastança
Em que alguns têm vivido!

Não desprezemos a astúcia,
Mas só a dedicação
Àquilo em que acreditamos

Traz, ao trabalho, a minúcia
Que virá a por travão
À prepotência dos "amos"...

Desculpe-me por lhe não ter respondido ontem, Poeta... estava a cair de sono e, hoje, voltei a ter de me levantar mais cedo para conseguir trazer o recipiente - que não cheguei a conseguir abrir... - ao centro paroquial, a tempo de ser reutilizado no serviço de almoços.
Na próxima terça feira terei de voltar ao hospital para reavaliação desta infecção que ainda por cá está... já estou, de novo, a fazer antibiótico e, sinceramente, sinto-me, fisicamente, de rastos...
Abraço grande!