Portugal mostra ao mundo
O mundo não liga ao tuga
Mostra ao mercado profundo
Mas mercado é sanguessuga
Em declaração triunfal
“Esta é via do crescimento”
Após maratona negocial
Terá perdido o discernimento
O mercado é que comanda
Faz com que o país amoche
Sempre foi e assim será
E quem pensa que manda
Na sua mão é fantoche
O melhor que temos cá.
1 comentário:
De fantoches`tamos fartos
Nesta "casa portuguesa"
Tão cheia de vagos quartos
Pr`ós convidados da "mesa"
A casa é de quem trabalha,
Não lhe invertam os valores!
Não gastem pão com quem "malha"
No pão dos trabalhadores!
Mercados, sempre existiram;
Está na nossa natureza
Dar o pão, receber sal...
Mal dos que não resistiram,
Nos apertos da pobreza,
Aos senhores do Capital...
Abraço grande, Poeta. :)
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