sábado, 14 de janeiro de 2012

Os bardos


Dizer-lhes que têm classe
É coisa que eu não faria
Nem que a burra zurrasse
Daí abaixo eu não caia

Que fiquem engarrafados
É sorte mais que a pedida
Que nós pr’aqui ignorados
Somos seu seguro de vida

Mas pr’a eles somos fardo
Não mostram a sagacidade
Desta apólice preservar

Somos tal qual aquele bardo
Expressava sua musicalidade
Pr’a nas trombas sempre levar.

2 comentários:

Maria João Brito de Sousa disse...

Completamente impotentes
- e pensando ter razão -
Querem convencer a gente
A jamais lhes dizer "Não"...

Abrindo este enorme fosso
Entre pobreza e riqueza,
Podendo mais do que eu posso,
Mas sem ter qualquer certeza,

Não será fácil vencer
A classe dominadora
Com seus "truques" financeiros,

Mas não estão a perceber
Que está a chegar a hora
De sermos nós os primeiros!


Olhe, Poeta, este foi mesmo quase sem saber o que estava a escrever... bem, falta o quase ;)
estas rimas expressam as minhas opiniões pessoais... mas não estou nada bem. Estou mesmo a fazer um grande esforço para escrever seja o que for. Sei que devia comer nem que fossem umas bolachitas mas... acho que ainda ficava pior do que já estou.
Abraço grande!

Prof Eta disse...

De poetaporkedeusker a 14 de Janeiro de 2012 às 00:17

Pois, quanto a mim, faço o mesmo
E, se algum génio encontrar,
Andarei léguas a esmo
Só pr`a nele não tropeçar...

Não creio nas suas prendas
Nem nessa genialidade
Balofa e cheia de rendas,
Mas sem solidariedade...

Agora, pr`a ser sincera,
Vou levar o Kico à rua
Antes que haja inundação...

Pobre dele que fica à espera
Da amiga, sempre "na lua",
Que se esqueceu do seu cão... :)))


Bjo!