A minha sociedade secreta
Não anda nas bocas do povo
Usa a administração directa
O que não é nada de novo
Dinheiro público é gerido
Com colossal seriedade
E sem um grande alarido
Pois é secreta a sociedade
Está isenta de corrupção
Aqui ninguém causa dano
Nem existe culpabilização
O primeiro artigo dos estatutos
“Sabemos que roubar é humano,
só aceitamos membros astutos”.
1 comentário:
Mas muito se fala agora
De sociedades secretas!
Pouco sei delas e a hora
Pede mais coisas concretas,
Pede mais luta e mudança
- no verdadeiro sentido! -
E o fim da extrema abastança
Em que alguns têm vivido!
Não desprezemos a astúcia,
Mas só a dedicação
Àquilo em que acreditamos
Traz, ao trabalho, a minúcia
Que virá a por travão
À prepotência dos "amos"...
Desculpe-me por lhe não ter respondido ontem, Poeta... estava a cair de sono e, hoje, voltei a ter de me levantar mais cedo para conseguir trazer o recipiente - que não cheguei a conseguir abrir... - ao centro paroquial, a tempo de ser reutilizado no serviço de almoços.
Na próxima terça feira terei de voltar ao hospital para reavaliação desta infecção que ainda por cá está... já estou, de novo, a fazer antibiótico e, sinceramente, sinto-me, fisicamente, de rastos...
Abraço grande!
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